Analisou a expectativa da paciente em relaçäo ao atendimento psicológico.

Entrevistou setenta e três sujeitos:

oito terapeutas e sessenta e cinco pacientes.

As pacientes foram distribuídas em três grupos:

G1 (mulheres iniciantes no atendimento psicológico); G2 (mulheres que abandonaram o tratamento) e G3 (mulheres em atendimento psicológico). Os dados de paciente foram submetidos a um tratamento estatístico. Os resultados foram analisados, de forma qualitaitva, através de categorias empíricas extraídas diretamente das respostas dos sujeitos. O referencial adotado para análise da expectativa foi o psicanalítico. Os dados sugerem que as pacientes que näo realizaram sua expectativa abandonaram o tratamento.

Este fato foi evidenciado pela obtençäo de diferenças significativas entre os grupos estudados no que se refere às categorias:

problemas orgânicos, relacionamento conjugal conflitivo, atividades incompatíveis com o horário terapêutico, frustraçäo, alívio da ansiedade e desempenho da terapeuta. A categoria desempenho do terapêuta foi considerada como fator determinante do rumo do atendimento psicológico.

Os resultados corroboram a idéia clínica que norteou a concepçäo do trabalho:

a variável expectativa interfere no atendimento psicológico. A expectativa da paciente se constitui tendo o vínculo terapeuta-paciente como referência