Os estudos sobre stress ocupacional no ambiente universitário têm evidenciado a importância do tema no campo das ciências do comportamento. Contudo, muitas questöes continuam em aberto e as pesquisas realizadas sobre o assunto säo em número reduzido, e inexistentes em nosso meio. As abordagens metodológicas utilizadas nesses estudos e seus resultados constituiram referências básicas para o presente trabalho. Esta pesquisa teve por finaldiade determinar as principais fontes de stress ocupacional que incidem em nosso ambiente universitário e os graus de intensidade sentida por seus docentes, como também os efeitos de natureza psicossomática decorrentes. Empregou, o Faculty Stress Index, de Gmelch e colaboradores (adaptaçäo de Pérez-Ramos) em uma amostra de 230 professores (47% da populaçäo docentes) procedentes de um distrito universitário. Todas as situaçöes de stress apresentadas nesse instrumento constituiram-se em reativos válidos para os objetivos propostos. A análise dos resultados foi efetuada mediante o emprego do programa computadorizado (softare) "Statistical Package for the Social Sciences" para determinar as dimensöes fatoriais (análise fatorial) representativas das diferentes situaçöes de stress ocupacional, e seus respectivos graus de intensidade, propostas no inventário. Tais dimensöes constituiram-se em parâmetros referenciais para o estudo das variáveis (através da análise de variância, de correlaçöes e intercorrelaçöes) correspondentes às unidades universitárias consideradas, âs áreas acadêmicas existentes, às funçöes docentes de caráter geral, aos dados demográficos e aos transtornos psicossomáticos auto-atribuídos. As conclusöes resultantes referiram-se apenas à populaçäo de que foi extraida a amostra, porém sua extensäo requererá estudos mais abrangentes. Tais conclusöes atingiram os objetivos estabelecidos, apresentado inferências de caráter geral que configuraram um modelo referencial de análise e deduçöes espcíficas em relaçäo às variáveis estudadas...