Investigou a técnica de "grupos operativos", no que diz respeito à articulaçäo entre a oposiçäo e complementaridade do narcisismo ao lado das relaçöes objetais. Refletiu sobre essa técnica enquanto mecanismo de intervençäo no âmbito da Instituiçäo o objetivo secundário. A discussäo apoiou-se numa pesquisa levada a efeito de 1983 a 1989 e realizada com os alunos de graduaçäo do Instituto de Psicologia da Unversidade de Säo Paulo, na qual se utilizou como instrumento de investigaçäo o "grupo operativo", tal como descritopor E. Pichon-Rivière. Foram realizados grupos de estudos e grupos para a elaboraçäo da aprendizagem. A partir da reflexäo sobre as implicaçöes de qualquer trabalho no âmbito institucional, buscou-se especificamente discutir a implantaçäo social da Psicanálise, no que diz respeito à sua penetraçäo nas Instituçöes. Considerando as transformaçöes do campo psicanalítico no que se refere a uma teoria (ampliada) da transferência e contratransferência e também ao lugar do contexto, discutiu-se suas implicaçöes no trabalho com grupos. O "grupo operativo" enquanto técnica (de intervençäo) comprometida como tais transformaçöes, questionou sobre sua condiçäo de criar um procedimento que permita a abordagem de "configuraçöes narcisícas" nos grupos. Centrando-se no conceito de tarefa, procurou identificar se, através da análise de transferência dirigida para ela, podia encontrar um recurso que permitisse tecnicamente encarregar-se da articulaçäo entre a oposiçäo e complementaridade do papel do narcisismo ao lado do papel da relaçöes objetais