Esterilizaçäo näo-cirúrgica: estudo do perfil reprodutivo e dos efeitos colaterias de mulheres que recorreram a este método

Publication year: 1991
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Materno-Infantil to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Constitui uma avaliaçäo prospectiva da utilizaçäo do método de esterilizaçäo feminina näo cirúrgica com quinacrina. Estudou-se dez mulheres, atendidas de abril a setembro de 1990, no Ambulatório de Planejamento Familiar do Hospital Sotero del Rio, Santiago, Chile. O perfil reprodutivo das mulheres revela que o início da vida fértil foi, em média, aos 12,1 anos e aos 16.4 anos iniciaram a atividade sexual, sem anticoncepcionais. Verifica-se que a primeira gravidez ocorreu, em média, aos 19,1 anos. Após este evento a maioria iniciou o uso de métodos de planejamento familiar por volta dos 21 anos, resultando numa variada e näo muito bem sucedida história anticoncepcional A decisäo de encerrar a vida reprodutiva com medidas definitivas foi tomada pelo casal, baseado em informaçöes fornecidas pelos profissionais de saúde e referindo razöes de planejamento familiar, história anticoncepcional e obstétrica negativa. Nesta ocasiao as mulheres faziam em média, 34.8 anos e parte de uma família legalmente constituída com 3.2 filhos vivos; 49 por cento delas ainda tinham a opçäo de utilizar métodos reversíveis. O seguimento prospectivo do método näo-cirúrgico mostra que os efeitos colaterais, como os maiores níveis de quinacrina plasmática e urinária, apresentam-se nas primeiras 48 horas, após inserçäo intrauterina das primeira e segunda doses de "pellets" de quinacrina.

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