Estudo clínico eletrocardiográfico das extrassístoles ventriculares na miocardiopatia crônica chagásica
Publication year: 1985
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Medicina to obtain the academic title of Mestre. Leader:
Com o objetivo de melhor avaliar os chagásicos com extrassístoles ventriculares (EVs), visando o seu prognóstico e tratamento, procurou-se estudar, com detalhes, as características desta arritmia. Para tal, foram revistas as fichas clínicas de 90 pacientes portadores de doença de Chagas, dos quais 61(67,8//) eram matriculados no Hospital Professor Edgard Santos e 29 (32,2//) foram estudados no município de Casto Alves (recôncavo bahiano). Trinta e cinco (38,9//) eram masculinos e 55 (51,1//) femininos, com idade de 39,1 ñ 10,6 anos e variaçäo de 15 a 55 anos. Noventa e seis vírgula sete por cento estavam na classe funcional I e II e 64,2// tinham índice cárdio-torácico menor ou igual a 50//. Sintomas de isquemia cerebral transitória estavam presentes em 48,9//. O ECC mostrou EVs em 37,8// e o Holter em 100// desses pacientes. No Holter, 90// dos pacientes exibiram EVS polimorfas, com maior frequência das morfologias de bloqueio completo de ramo esquerdo (BCRE) e indeterminado (IND), 73,3// e 85,5// respectivamente. EVs tipo QS também foram mais frequentes em V1 (70,0//) do que em V5 (58,8//). A relaçäo de amplitude entre a QRS sinusal e o da EV foi menor que 1 na maioria dos pacientes, tanto no ECG (76,5//) como no Holter (85,6//), o mesmo ocorrendo em relaçäo a duraçäo do QRS: 88,2// no ECG e 88,9// no Holter. O ST foi comumente näo isoelétrico, 25 paciente (89,2//) no ECG e 88 pacientes (97//) no Holter; com ponto J maior ou igual a 0,5mm e menor que 2 mm em pacientes (67,9//) no ECG e 45 (50//) no Holter; a onda T se opôs é maior área do QRS em 27 pacientes (96,4//) no ECG e em 100// no Holter...