Hipertensäo arterial e massa ventricular: estudo clínico-ecocardiográfico

Publication year: 1988
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal da Bahia to obtain the academic title of Mestre. Leader:

Sessenta e quatro pacientes com hipertensäo arterial primária näo complicada (PA ò 140/90 foram estudados; a idade foi 45,4 ñ 10,6 anos, sendo 30 mulheres (46,8//) e 34 homens (53,1//). O índice de massa ventricular (IM) (g/m² foi determinado por ecocardiografia unidimensional e calculado pelo método de Cube com a convençäo de Penn (8,29). A reatividade postural foi avaliada pela medida da PA durante ortóstase (30",2' e 5') após 20' de repouso: hiper ou hiporreatividade foi definida por uma variaçäo da pressäo arterial diastólica ò 10 mmHg. Vinte indivíduos sadios, com idade de 37,8 ñ 8,1 anos, 12 homens e 8 mulheres, formaram o grupo controle e foram submetidos ao mesmo protocolo de estudo. Pacientes hipertensos mostraram uma média de idade (37,8 ñ 8,1 VS 45,4 ñ 10'6 anos P < 0,01), superficie corporal (SC) (1,64 ñ 0,1 VS 1,81 ñ 0,2 m², P < 0,05) e IM (109,1 ñ 35,1 VS 74,2 ñ 20,1 g/m²) maior que os controles. Diferenças entre os sexos näo foram observadas. Quando os grupos foram separados de acordo com normalidade (N) ou anormalidade (AN) do IM, houve tendência à uma maior média de idade e mais longa duraçäo da doença no grupo AN. Além disso, uma maior frequência de hipertensos leves e moderados (p < 0,05) foram encontrados N. Por outro lado, reatividade postural näo mostrou qualquer aparente relaçäo com os valores do IM. Hiporreatividade, contudo, foi raramente observada em pacientes com hipertensäo leve: somente um paciente no grupo N e nenhum no grupo AN...

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