Analisa algumas praticas psicoterapeuticas na decada de 70 no (Brasil), investigando as demandas, modelos e subjetividades que atenderam, fortaleceram e produziram e em que contexto histórico foram forjadas. Contextualiza historicamente as decadas de 60 a 80, caminhando pelas subjetividades dominantes, e estuda algumas transformaçöes ocorridas na sociedade brasileira, especialmente na familia de classe media urbana. Articula esta "crise" da familia moderna com as subjetividades e demandas fortalecidas ou produzidas nos anos 70, quando a procura pelos especialistas "psi" se faz sentir täo fortemente. Entrevista 173 psicoterapeutas do eixo Rio-Säo Paulo, que atuaram ou tiveram sua formaçäo na decada de 70, a fim de levantar a chamada história instituida dessas praticas nessas localidades. Analiza as praticas psicanaliticas forjadas pelas Sociedades "oficiais", pelos diferentes grupos de psicólogos, pelos lacanianos, as participaçöes "psi" ligadas ao aparato repressivo brasileiro, e as praticas "alternativas" vinculadas ao Movimento do Potencial Humano. Aborda a produçäo de subjetividades nos anos 80 no Brasil e o fortalecimento do movimento institucionalista. Conclui que a formaçäo "psi" foi e continua sendo produzida por subjetividades, modelos e praticas hegemonicas que forjam dominios de saber, objetos, conceitos, técnicas e Ss de conhecimento