Estuda a mortallidade infantil em Presidente Prudente, SP (Brasil), no período de 1990 a 1992, a partir de declaraçöes de óbito colhidas no cartório. Para estudar variáveis como idade materna e peso ao nascer foram utilizados os dados do Sistema de Informaçöes sobre Nascidos Vivos (SINASC). A sensibilidade global para a causa básica de óbito foi 78,84 por cento e kappa igual a 71,32 para o total de causas. Ocorreram 189 óbitos, sendo 66,15 por cento deles no período neonatal e 33,85 no período infantil tardio. O peso ao nascer de 58,28 por cento dos óbitos foi menor que 2500 gramas. As causas básicas de óbito foram estudadas segundo a possibilidade de serem prevenidas por grupos de causas simplificadas, causas múltiplas e distribuiçäo geográfica. Os resultados sugerem prioridade para assistência obstétrica no trabalho de parto e atençäo pediátrica por baixo peso ao nascer, entre outras. A anállise por causas múltiplas mostra que 76,05 por cento dos óbitos têm as causas básicas relacionadas a causas perinatais e confirma a relaçäo entre as deficiências de peso e as complicaçöes respiratórias do recém-nascido. As complicaçöes maternas também relacionaram-se com o baixo peso. Identifica grandes diferenças no coeficiente de mortalidade infantil entre as áreas da zona urbana näo somente restritas aos valores, como também ao tipo de patologias responsáveis pela ocorrência do óbito. Conclui haver vantagem no uso associado das quatro técnicas que säo complementares, tanto para estudo, como para planejamento de açöes dirigidas à prevençäo da mortalidade infantil