Estudo longitudinal em pacientes portadores de fraturas coronárias de dentes permanentes anteriores: prevalência, causas, evoluçäo e relaçäo com a oclusäo

Publication year: 1990
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal do Rio de Janeiro. Faculdade de Odontologia to obtain the academic title of Doutor. Leader:

O objetivo deste trabalho, foi analisar fraturas dos dentes permanentes anteriores quanto à prevalência, causa, evoluçäo e relaçäo com o tipo de maloclusäo.

O trabalho foi dividido em duas fases:

inicialmente, foram examinadas, no ano de 1978, 3.197 crianças escolares, com idades compreendidas entre 7 e 13 anos completos. Os resultados indicaram que 5,2 por cento das crianças (167 das 3.197), apresentavam fraturas coronárias; a incidência de fracturas era maior no sexo masculino, o traço de fractura mais comum era o oblíquo (69,3 por cento); e a porçäo de estrutura dentária mais antingida era esmalte e dentina em 59,2 por cento dos casos. Os incisivos centrais superiores se fraturaram com mais freqüência. Na segunda fase, foram re-examinados, após 11 anos, 49 jovens (29,3 por cento das 167 crianças examinadas 1ª fase) e pode-se concluir que a maior causa de fraturas envolvia quedas em 49,7 por cento dos casos; 46,9 por cento das crianças eram portadoras de maloclusäo tipo Classe I de Angle, e 49,0 por cento Classe II de Angle. Dos pacientes examinados, na segunda fase, 65,3 por cento receberam algum tipo de tratamento, sendo que 14,3 por cento apresentaram restauraçöes satisfatórias e 36,7 por cento restauraçöes insatisfatórias, segundo os itens: cor, forma, tamanho ou adaptaçäo. Aproximadamente, um terço dos pacientes evoluiu para tratamento endodôntico e 8,24 por cento tiveram seus dentes perdidos por exodontia, sendo substituídos por próteses. Cerca de 77,6 por cento afirmaram que se sentiam prejudicados quanto à estética

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