Neste trabalho avaliamos "in vitro" a infiltraçäo em restauraçöes feitas em duas resinas de características estruturais diferentes (micropartículas e ultrafinas) e associadas com três adesivos modernos de características hidrofílicas, aplicando-os sobre a superfície dentinária seca e úmida. Após a restauraçäo, os dentes foram imersos em água destilada a 37ºC por uma semana, sendo que alguns grupos sofreram novo condicionamento ácido com aplicaçäo de uma resina fluida (Fortify) na interface dente/restauraçäo. Em seguida, submetidos a ciclagem térmica (5/55ºC/700 ciclos) e mecânica (8,0Kgf/100.000 ciclos), imersos em soluçäo de nitrato de prata a 50 por cento, cortados e revelados sob luz intensa. Três avaliadores estabeleceram o grau de infiltraçäo (0 a 4) e os resultados analisados estatisticamente. A resina de micropartículas apresentou maior valor de infiltraçäo nos preparos em dentina e, também, em relaçäo a resina de partículas ultrafinas. A aplicaçäo da resina fluida pós-restauraçäo reduziu significantemente a infiltraçäo em esmalte e dentina para as duas resinas. A manutençäo da umidade na superfície dentinária diminuiu a infiltraçäo para todos os adesivos na resina de partículas ultrafinas e em apenas um deles essa diminuiçäo ocorreu para as duas resinas