O presente estudo tem por objetivos verificar as alteraçöes identificadas nos idosos submetidos à amputaçäo de membros inferiores, em relaçäo às atividades de vida diária, às atividades pessoais, à auto-imagem e ainda às orientaçöes recebidas quanto ao coto e ao membro remanescente. Os dados foram coletados junto a 25 pacientes internados e de ambulatório, de um hospital universitário mantido pelo Governo. A análise dos resultados nos sugere que as alteraçöes referidas pelos pacientes submetidos à amputaçäo há menos de 10 dias coicidem com as referidas pelos idosos que tiveram membros amputados há um mês ou mais, nos itens relacionados à higiene corporal, locomoçäo, necessidade de mudar de emprego, residência, atividades realizadas em casa e sua manutençäo. Quanto à auto-imagem, os pacientes relataram reaçöes diferentes nos dois momentos citados anteriormente, referindo preocupaçäo com a dependência desde a fase recente da amputaçäo. Verificamos, também, que as orientaçöes recebidas pelos pacientes foram incompletas e, algumas vezes, näo direcionadas ao cuidado propriamente dito do coto e do membro remanescente.