Analisa sobre a organizaçäo mental patológica que se insere no universo mais amplo, das desordens narcísicas. Mostra através de um caso clínico, cujo sujeito é uma mulher de 45 anos, utilizando o método da observaçäo clínica, como uma etapa do desenvolvimento da personalidade se transforma numa patologia, a qual imprime, na vida do paciente e em sua análise, impasses e dificuldades aparentemente intransponíveis. Sugere que as perturbaçöes podem remontar à posiçäo visco-cárica, um momento anterior à posiçäo esquizo-paranóide. Conclui que a inclusäo dos mitos - Narciso e Édipo - como parte das associaçöes, na análise dos sonhos do paciente e desvaneios da analista, transforma em intrumento da relaçäo transferencial, possibilitando a compreensäo da problemática inconsciente e o alcance intrapsíquicos e intersubjetivos, establecendo uma comunicaçäo criativa entre a dupla paciente e analista