Estudo longitudinal da parasitemia na doença de Chagas e sua correlaçäo com a evoluçäo clínica

Publication year: 1993
Theses and dissertations in Portugués presented to the UFMG. Faculdade de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Este trabalho teve como objetivo, realizar estudo longitudinal, clínico e parasitológico, da infecçäo chagásica na populaçäo da área endêmica de Mambaí, no estado de Goiás. Foram selecionados para este trabalho 202 chagásicos que já haviam sido estudados em 1975/1978 e tinham seis sorologias positivas para doença de Chagas, feitas em dois laboratórios de referência. O estudo da parasitemia foi realizado através do xenodiagnóstico, usando duas espécies de triatomíneos, o Triatoma infestans de 3§ estágio e o D. maximus de 1§ estágio. Foram feitos nos 202 chagásicos 934 xenodiagnósticos, sendo 126 (13,5 por cento) com T. infestans e 808 (86,5 por cento) com o D. maximus. Todos os 202 chagásicos fizeram os três primeiros e o último xenodiagnósticos. Os demais xenodiagnósticos foram realizados em uma parcela dos chagásicos. Os triatomíneos foram examinados por dissecçäo e em "pool" de até cinco insetos, de modo que um xenodiagnóstico com 40 triatomíneos originou 8 "pools". De acordo com os resultados dos xenodiagnósticos, os pacientes foram classificados em: baixa parasitemia, quando zero a 19,9 por cento dos "pools" foram positivos; média parasitemia, quando 20 a 67,9 por cento dos "pools" foram positivos; e, alta parasitemia quando 68 por cento ou mais dos "pools" examinados foram positivos. Desse modo em 1976/78, houve 141 (69,8 por cento) chagásicos que tiveram baixa parasitemia, 42 (20,8 por cento) que revelaram média parasitemia e 19 (9,4 por cento) que mostraram alta parasitemia. E em 1988/91, houve 167 (82,7 por cento), 26 (12,9 por cento) e 9 (4,4 por cento) chagásicos, respectivamente, com baixa, média e alta parasitemias...

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