Enfermagem e informática: tendências atuais e perspectivas futuras

Publication year: 1993
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeiräo Preto to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Aspirando ao desenvolvimento de uma pesquisa que contribua, de forma substancial e siginificante, para a teorizaçäo na área de utilizaçäo do microcomputador na formaçäo do enfermeiro e na prática de enfermagem, este estudo descreve os passos necessários ao desenvolvimento e implantaçäo de um sistema de informaçäo em enfermagem, em unidades de internaçäo hospitalar. Analisa, também, a atitude dos enfermeiros e médicos face à utilizaçäo do computador em suas atividades diárias. Esta pesquisa foi desenvolvida junto aos hospitais pertencentes à Mayo Foundation, em Rochester, MN, nos Estados Unidos e no Brasil, junto a dois hospitais da cidade de Ribeiräo Preto, no interior paulista. Enfatiza a problemática da tecnologia computacional como fenômeno a ser considerado pelo enfermeiro e o impacto de tecnologias na profissäo de Enfermagem e sua utilizaçäo prática. Descreve o que vem a ser um Sistema de Informaçäo em Enfermagem, suas etapas de desenvolvimento, implantaçäo e avaliaçäo, objetivando a implantaçäo de um projeto de informatizaçäo. Inclui uma breve abordagem sobre custo-benefício e algumas indicaçöes à seleçäo de sistemas de informaçäo em enfermagem nas instituiçöes de saúde em nosso país. Complementando o estudo, investigamos o grau de prontidäo e receptibilidade do enfermeiro e do médico, com relaçäo ao uso do computador em nossa realidade da prática de assistência à saúde. Os resultados mostraram que os enfermeiros e médicos responderam com atitudes favoráveis frente aos computadores, indicando um clima de receptividade para mudanças. Demonstraram estar abertos para aprender sobre os computadores e a começar a usá-los com o propósito de facilitar, principalmente, a administraçäo de informaçöes nas unidades de internaçäo. Confirmamos, ainda, que variáveis como idade, preparaçäo educacional, funçäo ou cargo exercido, áreas clínicas, especialidade médica, turnos de trabalho, anos de experiência profissional e experiência prévia com computadores, näo tiveram influência significante , constando-se, apenas, tendências nas atitudes dos enfermeiros e dos médicos.

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