Realiza uma pesquisa descritiva no Sub-Distrito de Paz do Sacomä, Ipiranga, Säo Paulo; entre novembro de 1994 a janeiro de 1995. As informaçöes foram obtidas através de entrevistas com 40 mäes, 8 médicos e 18 balconistas de farmácias pertencentes à área de estudo. Em relaçäo às mäes usuárias das unidades de saúde, os resultados indicam que as mesmas relacionam a diarréia com o calor e a ingestäo de alimentos contaminados (35 por cento e 30 por cento respectivamente); 75 por cento näo mantém a alimentaçäo habitual durante o processo diarréico e 60 por cento usam medicamentos para tratar a diarréia; 37,5 por cento utilizam somente o SRO. Além disso, 65 por cento referem haver recebido informaçöes sobre diarréia através dos serviços de saúde e/ou dos meios de comunicaçäo. Quanto aos balconistas de farmácias/drogarias, a maioria prescreve antidiarréicos (73,2 por cento) associados ou näo ao uso de SRO; apenas 11,1 por cento prescreveram somente SRO e 77,8 por cento recomendaram modificar e/ou suspender a alimentaçäo. Em relaçäo aos médicos das unidades de saúde, näo há uma homogeneidade de opiniöes quanto à alimentaçäo da criança com diarréia. Os resultados desta pesquisa permitem reconhecer uma insuficiente informaçäo por parte da populaçäo estudada quanto ao assunto, o que reforça a conduta inadequada no tratamento das crianças com diarréia. Sugere-se uma maior integraçäo e capacitaçäo das mäes no processo visando a um melhor controle da Doença Diarréica Aguda