Estuda a relaçäo entre as concepçöes referentes à deficiência mental e as atitudes sociais frente aos portadores desta condiçäo e descreve a evoluçäo histórica da concepçäo científica de deficiência mental, tentando enfocar basicamente as transformaçöes teóricas e as implicaçöes educacionais derivadas. Apresenta um quadro de referências para avaliar o atual estágio do conhecimento científico e identificar tendências e perspectivas para a produçäo científica nesta área. Aborda a educaçäo especial para portadores de deficiência mental no Brasil, tentando descrever e analisar as implicaçöes do atual estágio de conhecimento na realidade educacional desta populaçäo no Brasil. Conclui que é preciso admitir a imprecisäo e o perigo de se extrair conclusöes acerca de qualquer componente (etiologia, características, definiçöes, educaçäo, etc.) da condiçäo genérica da deficiência mental. Faz-se necessário adotar um trabalho referenciado na dinâmica dos eventos na sociedade, mais do que nas construçöes teóricas na medida em que se conta com uma concepçäo científica pouco precisa de deficiência mental e sem significado, quando analisada à parte da história evolutiva de construçäo do conhecimento científico sobre tal condiçäo