Investiga a razäo pela qual as operárias de saúva Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908, de colônias abrigadas no Laboratório de Psicologia Comparada do Departamento de Psicologia Experimental da USP, aparentemente, cortam mais vegetais do que necessitam para implantar nas esponjas de fungo, e qual a funçäo dessas construçöes, por vezes complexas, com o uso desse material. Realiza observaçöes e comparaçöes que orientam a realizaçäo de experimentos, como: privaçäo de nutrientes, remoçäo e espalhamento de depósitos de folhas cortadas. Verifica que a sobra de folhas é resultado de sua oferta exagerada em relaçäo ao estado motivacional das colônias para o forrageamento. As folhas cortadas "excedentes" säo usadas às vezes em conjunto com folhas cortadas que näo passaram pelo estágio de "excedentes" - na construçäo de montes e câmaras que servem principalmente como proteçäo contra a desidrataçäo da esponja de fungo e das formas imaturas. Tais atividades säo revestidas de valor adaptativo, porque tanto a esponja de fungo, quanto as formas imaturas säo extremamente sensíveis à perda de umidade, e ao mesmo tempo, extremamente propensas a esse tipo de perda