Foi estudado através de modelos de gesso das arcadas dentárias inferiores de 31 indivíduos brasileiros, adultos, brancos, portadores de oclusäo normal e estética facial agradável e que nunca haviam sido submetidos a tratamento ortodôntico, o grau de inclinaçäo da superfície vestibular, em termos de torque, assim como, o possível efeito que o deslocamento vertical dos bráquetes determina em relaçäo ao torque ideal. Com esta finalidade foi desenvolvido um aparelho capaz de medir o grau de inclinaçäo do encaixe retangular do bráquete em relaçäo ao plano oclusal, em três alturas de colagem (centro da coroa clínica, 0,5mm oclusal e 0,5mm cervical). Com exceçäo dos incisivos inferiores que apresentam pequena diferença de torque entre si (centrais com torque lingual de raiz e laterais com torque vestibular de raiz) os demais valores médios estäo próximos daqueles encontrados na literatura. A variaçäo vertical dos bráquetes determinou, devido a convexidade da face vestibular, pequenas variaçöes de torque para incisivos e caninos e valores mais acentuados para pré-molares e molares (em média 2; 3; 8 graus respectivamente)