Percorre o processo de surgimento, consolidacao e transformacao de instituicoes medicas no Brasil do sec. XIX ate o inicio deste seculo, atraves da reconstituicao da historia da Escola Tropicalista Bahiana, Academia Nacional de Medicina e do Instituto Oswaldo Cruz. Contextualiza a utilizacao da medicina na estrategia de insercao do Pais no sistema capitalista internacional. Observa que, para os medicos, a institucionalizacao da Ciencia significava fazer uso do Estado para resolucao de problemas sociais, como a morte e a doenca. Conclui que ocorreu, na realidade, a transformacao dos melhores medicos em intelectuais organicos da nova ordem capitalista. (ER)