Analisa o momento inicial da reforma sanitária do Paraguai que desenvolve no período da transiçäo a democracia (1989-1996) depois de longas décadas de regimes autoritários. O estudo analisa o contexto histórico econömico e social em que sobressaem a gradual transformaçäo das instituiçöes e o ordenamento social, o impacto do ajuste econömico, o incremento da pobreza. Analisa, através da informaçäo secundária, a emergência dos movimentos sociais que demandam a posse da terra, moradia, os direitos laborais, e os temas de gênero. A diferença das formas organizadas baseadas nos movimentos, no campo da saúde a ausencia de demandas setoriais organizadas e o frágil poder dos fatores setoriais se expressam em forma de condutas reivindicativas e do protesto em que os principais temas de debate säo a medicina propaga com antecedência, os preços e a qualidade dos medicamentos e em menor medida as deficiências da qualidade e cobertura da atençäo sanitária em condiçöes fortemente deficitárias no Paraguai. A análise continua com o Sistema de Proteçäo Social e de Saúde, descrevendo os aspectos legais, estrutura, financiamento, recursos humanos e aspectos de gestöes.