Estudo cefalométrico entre as alteraçöes resultantes de dois tipos de tratamento ortodôntico em jovens com má oclusäo de classe II, 1ª divisäo, de Angle
Publication year: 1996
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Odontologia de Bauru to obtain the academic title of Doutor. Leader:
O diagnóstico das anormalidades dentofaciais associado ao conhecimento sobre o crescimento e desenvolvimento craniofacial possibilita a elaboraçäo de um plano de tratamento individualizado e mais adequado para o paciente. Atualmente objetiva-se além da correçäo das más relaçöes oclusais, melhor harmonia da estética facial. As más oclusöes devem ser tratadas segundo a sua natureza, ou seja, conforme as deficiências esqueléticas e/ou dentárias. Especificamente, na Classe II, 1ª divisäo, com envolvimento esquelético pode-se utilizar aparelhos ortopédicos funcionais para melhorar a relaçäo sagital, desde que o paciente encontre-se num perÃodo de crescimento e desenvolvimento craniofacial. Nesta pesquisa comparou-se cefalometricamente as alteraçöes decorrentes de duas formas de tratamento da Classe II, 1ª divisäo, em pacientes de ambos os sexos e com potencial de crescimento craniofacial. No primeiro grupo, composto por 25 pacientes, sendo 12 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, foi tratado com a aparelhagem da técnica Edgewise. Os pacientes do segundo grupo, num total de 25, sendo 12 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, utilizaram inicialmente um aparelho funcional, o ativador combinado com a ancoragem extrabucal occipital, para a normalizaçäo da relaçäo maxilomandibular no sentido ântero-posterior. Após esta fase, finalizou-se o tratamento destes pacientes com aparelhagem da técnica Edgewise. A amostra constou de 2 telerradiografias, em norma lateral, por paciente, tomadas no inÃcio e no final do tratamento. Objetivou-se comparar as alteraçöes cefalométricas médias de cada grupo, ocorridas entre a fase inicial e final de cada grupo, considerando a existência do dimorfismo sexual. Diante dos resultados obtidos e metodologia utilizada, julga-se lÃcito concluir que: * as comparaçöes entre as alteraçöes médias ocorridas nos dois grupos, tanto na maxila como na mandÃbula, näo apresentaram diferenças estatisticamente significantes, refletindo alteraçöes semelhantes na relaçäo maxilo-mandibular; * as comparaçöes entre as alteraçöes médias dos ângulos FMA e Sn.GoGn näo apresentaram diferenças estatisticas na influência do padräo de crescimento dos pacientes. As alteraçöes médias da altura facial ântero-inferior, mostrou um dimorfismo sexual significante nos pacientes do grupo I, mas näo notou-se a diferença de valor estatÃstico entre os incrementos médios da AFAI, quando comparados os valores dos pacientes dos dois grupos; * em relaçäo à s diferenças...