A elastância sistólica final do ventrículo esquerdo determinada durante elevaçöes transitórias e elevaçöes sustentadas da pressäo arterial
Publication year: 1991
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista \"Júlio de Mesquita Filho\" to obtain the academic title of Doutor. Leader:
Durante o ciclo cardíaco as propriedades mecânicas do coraçäo podem ser avaliadas de forma racional e esclarecedora pela análise das relaçöes entre parâmetros de força e de dimensäo. Para esta abordagem, as relaçöes instantâneas entre a pressäo e o volume do ventrículo esquerdo têm sido amplamente estudadas desde a década de 1970. Considera-se que, de maneira análoga às relaçöes entre a tensäo e o comprimento em preparaçöes de músculo cardíaco isolado, as relaçöes instantâneas entre a pressäo e o volume ventricular refletem as características elásticas de câmara cardíaca. Fundamentados nesta concepçäo, SUGA e SAGAWA, na década de 1970, consideraram que a capacidade do coraçäo em gerar pressäo poderia ser descrita em termos de elastância variando no tempo. Estes autores analisaram, em preparaçöes de coraçäo isolado, as relaçöes instantâneas entre a pressäo e o volume ventriculares durante todo o ciclo cardíaco. Verificaram que, quando tomados em termpos isocrônicos de batimentos cardíacos diferentemente sobrecarregados, os pontos de pressäo e de volume apresentavam distribuiçäo linear quando colocados em um sistema cartesiano de eixos. A inclinaçäo da reta determinada por estes pontos aumentava gradualmente de um valor mínimo no final da sístole. O coeficiente angular da reta de inclinaçäo máxima foi tomado como índice de contratilidade miocárdica e denominado Elastância Sistólica Final (Emáx.).