Efeito comparativo entre ácidos graxos w3 e sulfassalazina sobre indicadores de atividade da doença e a cinética da 15N-Glicina no tratamento de pacientes com retocolite inespecífica

Publication year: 1997
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Estadual Paulista \"Júlio de Mesquita Filho\" to obtain the academic title of Doutor. Leader:

A açäo antiinflamatória da sulfassalazina (SS) e dos ácidos graxos poliinsaturados w3 foi estudada, comparativamente, em 10 pacientes (cinco homens e cinco mulheres) com média de idade de 48ñ12 anos, portadores de retocolite ulcerativa inespecífica nas formas leve e moderada, divididos em 2 grupos. Cada grupo recebeu, durante 2 meses, SS (2g/dia) ou ácidos graxos w3 de óleo de peixe (5,4g/dia), segundo delineamento cruzado em que o tratamento com w3 foi seguido de 2 meses de "washout". A avaliaçäo da atividade da doença (clínico, laboratorial, histológica e retossigmoidoscópica), do estado nutricional e do metabolismo protéico global (15N-glicina) foram realizados no início (M1), após 2 meses (M2) e no final do tratamento (M3). No pré tratamento (M1) nenhum paciente se encontrava desnutrido, permanecendo desta forma até M3. Apenas um paciente descompensou durante o estudo, quando fazia uso de ácidos graxos w3. A menor atividade da doença foi observada nos períodos em que a SS foi empregada. Isto pode ser detectado mediante alguns indicadores clínicos (sangramento retal, número de evacuaçöes e consistência das fezes), laboratoriais (contagem de plaquetas, VHS, PCR e alfa1-glicoproteína ácida) e escore histopatológico (a 15 cm da reborda anal). As principais alteraçöes do metabolismo protéico foram no sentido do menor ritmo metabólico conseqüente ao uso da SS. Desta forma, a atividade da doença parece menos responsiva aos ácidos graxos w3, que à SS, o que pode ser detectado pelos indicadores clássicos mais sensíveis, e também pelo estudo cinético de aminoácidos.

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