Estuda a hanseníase, sério problema de Saúde Pública no Brasil, onde contrariamente à tendência global, as taxas de detecçäo apresentam-se altas e crescentes. Basendo no princípio da descentralizaçäo preconizado pelo Sistema Unico de Saúde (SUS); no processo de urbanizaçäo das doenças devido aos movimentos migratórios e quadro sócio-econômico dos espaços urbanos e que as formas de relacionamento das pessoas com o meio säo determinantes da hanseníase, utiliza a Análise Espacial como contribuiçäo com o Sistema de Vigilância Epidemiológica a nível local. Através da integraçäo de bases de dados, trabalha o conceito de risco coletivo, buscando construir mapa da sua distribuiçäo para apoio ao planejamento e controle a nível local. Constrói através de indicadores de carência social, estratos relativos ao risco, identificando a coerência com os padröes da distribuiçäo urbana da ocorrência da hanseníase no município de Olinda. Constrói mapa com divisöes dos setores censitários, georreferenciando variáveis sócio-econômicas e de morbidade, agregando indicadores no tempo e no espaço como forma de reduçäo da variabilidade. Demonstra, através de método que usa coeficiente de correlaçäo entre os pesos de conexäo entre as áreas, a existência de agrupamentos espaciais, ponderando, as dimensöes territoriais e populaçöes das áreas. Observa a concordância com a distribuiçäo da doença, indicando a utilidade na priorizaçäo de açöes de saúde, instrumentando o planejamento a nível local, permitindo a racionalizaçäo de recursos