Avaliaçäo da biocompatibilidade do EDTA, EGTA e ácido cÃtrico pela técnica de exsudaçäo de corantes vitais
Publication year: 1999
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Odontologia de Bauru to obtain the academic title of Doutor. Leader:
As reaçöes teciduais induzidas por alguns ácidos utilizados na prática endodôntica, foram estudadas durante a fase exsudativa do processo inflamatório. Injetou-se, intravenosamente na veia caudal lateral de 32 ratos machos de linhagem Wistar, variaçäo albina, pesando 380-400 gramas, 20mg/Kg de azul de Evans 2 por cento. No tecido subcutâneo, na regiäo dorsal, foram inoculadas as drogas selecionadas para o teste: EDTDA 15 por cento pH 7,4, EGTA 15 por cento pH 7,4, ácido cÃtrico 15 por cento pH 1,0 e soro fisiológico (controle). Após intervalos de 30 minutos, 1, 3 e 6 horas, os animais foram sacrificados, suas peles dorsais excisadas e submetidas ao processo de remoçäo e análise do corante extravasado pela espectrofotometria de abdorçäo de luz (620nm). Os valores em µg da quantidade de corante extravasado foram submetidos à estatÃstica pela análise de variância a 2 critérios e, posteriormente, ao teste de Tukey para comparaçöes individais. Concluiu-se que a ordem decrescente da média de potencial irritativo das substâncias avaliadas, foram: EDTA (1447,33µg), EGTA (770,59µg), ácido cÃtrico (329,81µg) e soro fisiológico (139,55µg) sendo observadas diferenças estatisticamente significantes (p<0,01) entre todos os grupos. Com relaçäo ao fator tempo, foi notada diferença estatisticamente significante (p<0,05) apenas entre os grupos de 3 horas (594,29µg) e 6 horas (835,89µg). Comparando com o soro fisiológico (controle), o ácido cÃtrico foi a substância menos irritante, independente do tempo analisado