Estudo cefalométrico comparativo das alteraçöes maxilomandibulares entre jovens, do sexo masculino, com má oclusäo de classe II, 1ª divisäo tratados ortodonticamente e com oclusäo normal
Publication year: 1999
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Odontologia de Bauru to obtain the academic title of Doutor. Leader:
Nesta investigaçäo cefalométrica longitudinal procurou-se avaliar, comparativamente, jovens com má oclusäo de Classe II, 1ª divisäo e com oclusäo normal, para determinar os efeitos da correçäo ortodôntica ao final do tratamento e dois anos após o término. Analisou-se cefalogramas obtidos a partir de 135 telerradiografias em norma lateral de 44 jovens do sexo masculino entre as idades médias de 12 anos e 10 meses a 18 anos e 10 meses. Destes jovenns, 19 foram tratados ortodonticamente por meio do uso de aparelho fixo superior e inferior (técnica edgewise simplificada) com extraçäo dos quatro primeiros pré-molares. Os demais 25 jovens com oclusäo normal prestaram-se para compor o grupo controle. Para cada jovem corresponderam três cefalogramas que foram superpostas pelo método estrutural de Bjork e permitindo assim a transferência das coordenadas horizontal - X e vertical - Y. Determinou-se as medidas cefalométricas em relaçäo à estas duas coordenadas. As variáveis foram mensuradas com a análise de variância a dois critérios de classificaçäo e com o teste de contraste de Tukey-Kramer. Os resultados demonstraram que a diferença da má oclusäo de Classe II, 1ª divisäo para a oclusäo normal no período pré-tratamento consiste na retroposiçäo mandibular. As alteraçöes encontradas ao final do tratamento reforçam a premissa de que o tratamento ortodôntico corretivo da Classe II, 1ª divisäo, surte um discreto efeito esquelético, preferentemente na maxila. Durante os dois anos após o término do tratamento observou-se também a ocorrência de incrementos, entretanto menores que os encontrados no período anterior. Estes incrementos, embora reduzidos, exibiram-se de modo mais marcante no sentido vertical e com predominante ocorrência no grupo controle