Baseado em extensa revisäo bibliográfica, o autor testa a hipótese de: se a "reposiçäo funcional precoce da mandíbula" em crianças portadoras de ancilose temporomandibular e hipoplasia condilar com alteraçöes no crescimento mandibular e facial, traz melhores benefícios estético-funcionais, quando comparada com outras técnicas, abordagens e sequências de tratamento da literatura, e propöe um protocolo para o tratamento destes pecientes. Este protocolo de tratamento é constiuído de 04 etapas sequenciadas, a saber: 1ª etapa: osteoartrectomia ou artroplastia interposicional associada com a manutençäo da altura vertical do ramo ascendente e coronoidectomia; 2ª etapa: terapia física intensiva e tratamento odontológico convencional; 3ª etapa: planejamento da cirurgia reconstrutiva; 4ª etapa: reconstruçäo biológica da articulaçäo temporomandibular associada com reposiçäo funcional precoce da mandibula e procedimentos cirúrgicos complementares para aperfeiçoar a funçäo e estética. A "reposiçäo funcional precoce da mandíbula" foi definida como o reposicionamento de toda a mandíbula, realinhando-a na linha média esquelética e dentária e, fundamentalmente, respeitando os espaços biológicos para a erupçäo dos dentes. As crianças portadores de ancilose temporomandibular foram submetidas às 04 etapas, com o menor tempo possível entre elas. As crianças portadoras de hipoplasia condilar, por näo possuírem hipomobilidade mandibular, só foram submetidas às etapas 2,3 e 4. No período de 1982 à 1998, foram tratados 11 crianças portadoras de ancilose temporomandibular, com idade média de 8,18ñ4.26 anos (mínimo de 02 e máximo de 13), e o 04 crianças portadoras de hipoplasia condilar, com idade média de operatório médio para os pacientes com ancilose temporomandibular foi de 29,09ñ21,73 meses (mínimo de 08, máximo de 78), e de 72ñ16,97 meses (mínimo de 60, máximo de 96) para os paciente...