Durante os anos 80, vimos emergir entre os trabalhadores da saúde no Brasil uma nova modalidade de organizaçao sindical: em uma mesma entidade, passaram a aglutinar-se os médicos, os enfermeiros, os psicólogos e os demais profissionais liberais da saúde, em conjunto com os serventes, atendentes, auxiliares de enfermagem, escriturários, motoristas de ambulância, enfim o conjunto dos que trabalham no setor saúde. Essa nova organizaçao, por ramo de atividade e nao mais por profissoes, representa um avanço em relaçao ao modelo tradicional, rompendo com a imposiçao de sindicatos por categoria previstos na legislaçao brasileira. Analisa a organizaçao dos trabalhadores em saúde no Brasil, através de suas entidades sindicais, comparando-as entre si, à luz dos ideais expressos pelo "novo" sindicalismo, particularmente pela Central Unica dos Trabalhadores.