Objetivo:

Descreve as práticas terapêuticas e avalia a prestaçäo dos serviços em 20 unidades de saúde de Ribeiräo Preto, Säo Paulo, Brasil.

Utiliza os indicadores de uso de medicamentos da OMS:

indicadores de prescriçäo (IP), de assistência ao paciente (AP) e do serviço de saúde (ISS).

Métodos:

Trabalha com clínicos e pediatras, utilizando para o IP 6692 receitas, 30 amostras por unidade para o IAP e 69 a 71 medicamentos para o ISS.

Resultados:

O número médio de medicamentos por receita é 2,4; das prescriçöes, 30,5 por cento säo pela denominaçäo genérica. A prescriçäo de antibióticos ocorre em 21,3 por cento das receitas, e em 8,2 por cento há prescriçäo de injetável. Em 80,1 por cento das prescriçöes dos medicamentos constam da Lista de Medicamentos Padronizados (LMP). O tempo médio de consulta é de 9,2 minutos, e o de dispensaçäo de 19 segundos. Em 70,0 por cento dos casos a populaçäo sabe como tomar o medicamento. Do total de medicamentos prescritos, forneceu-se a populaçäo 60,3 por cento; para a presença dos medicamentos chaves o indicador foi de 98,4 por cento.

Conclusöes:

A prescriçäo pela denominaçäo genérica é baixa, o conhecimento da dose, a prescriçäo pela LMP e a disponibilidade dos medicamentos é boa. O tempo de dispensaçäo é insuficiente. Para avaliaçäo dos outros indicadores faltam parâmetros