Estado nutricional e consumo alimentar de adolescentes

Publication year: 2000
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Nutriçäo to obtain the academic title of Mestre. Leader:

Objetivo:

Avaliar o estado nutricional e o consumo médio alimentar de energia, proteína, cálcio, ferro, vitaminas A e C de adolescentes.

Metodologia:

Estudo transversal desenvolvido na Escola de Aplicaçäo da Faculdade de Educaçäo da USP, com alunos de 5ª a 8ª séries do ensino fundamental, na faixa etária de 11 a 17 anos, matriculados em 1998. A amostra foi selecionada utilizando-se um procedimento sistemático, com intervalo 2, de acordo com a série e sexo. Através das variáveis de peso e altura, calculou-se o IMC para idade e sexo, e os pontos de corte escolhidos para classificar os adolescentes quanto ao estado nutricional de acordo com o percentil do IMC, foram aqueles recomendados pela WHO (1995). Os dados de consumo alimentar foram coletados através do Recordatório de 24 horas. A análise dos dados foi realizada através dos programas Virtual Nutri (PHILIPPI e col. 1996) e Epi Info, versäo 6.04 (DEAN 1996). Os dados de consumo foram comparados com as recomendaçöes preconizadas pelo NRC (1989).

Resultados:

As prevalências de risco de sobrepeso e sobrepeso foram para o sexo masculino de 27,9 por cento e 4,6 por cento, respectivamente e para o sexo feminino foram de 10,2 por cento e 16,3 por cento, respectivamente. Quanto ao consumo alimentar, a distribuiçäo do valor calórico total foi para o sexo masculino de 15,3 por cento de proteínas, 52,5 por cento de hidratos de carbono e 32,2 por cento de lipídeos e para o sexo feminino, os valores foram respectivamente, de 14,8 por cento, 55,3 por cento e 29,9 por cento. Para o sexo masculino, o consumo médio de energia, proteínas, vitamina A, vitamina C, cálcio e ferro, atingiram respectivamente 136,34 por cento, 223,96 por cento, 94,8 por cento, 237,69 por cento, 68,31 por cento e 111,31 por cento em relaçäo às recomendaçöes. Para o sexo feminino, os valores forma respectivamente de 123,20 por cento, 176,99 por cento, 94,18 por cento, 318,47 por cento, 48,32 por cento e 80,89 por cento.

Conclusöes:

As prevalências de risco de sobrepeso e sobrepeso foram elevadas em ambos os sexos e houve diferença estatisticamente significativa no estado nutricional entre os sexos (p<0,05). Quanto ao consumo alimentar, o principal problema detectado foi o consumo médio de cálcio, que atingiu valores bem inferiores quando comparados com a recomendaçäo

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