Avalia o efeito do consumo do amaranto na reduçäo da hipercolesterolemia de coelhos. Para tanto, 18 coelhos machos da raça New Zealand foram, inicialmente, alimentados com dieta indutora de hipercolesterolemia durante 45 dias. Após este período, os animais foram divididos em três grupos através de sorteio e cada grupo recebeu uma dieta diferente durante 21 dias: dieta de manutençäo, que foi utilizada como controle, dieta com óleo de amaranto e dieta com 50 por cento de extrusado de amaranto. Foram coletadas amostras de sangue dos animais no período inicial do experimento e após 45 dias de administraçäo da dieta indutora de hipercolesterolemia. A partir da introduçäo das três dietas experimentais, passou-se a coletar sangue dos animais a cada quatro dias, até o final do experimento. Näo foi observada diferença estatística entre as taxas de crescimento dos três grupos durante o experimento. O grupo de extrusado de amaranto apresentou reduçäo de 50 por cento e 55 por cento nos valores de colesterol plasmático total e LDL-C, respectivamente, enquanto que o grupo de óleo de amaranto apresentou reduçäo de 18 por cento e 21 por cento e o grupo controle, 14 por cento e 7 por cento. Com relaçäo aos triglicerídios e VLDL-C, os grupos do extrusado e do óleo de amaranto apresentaram valores mais baixos do que o grupo controle. Näo houve diferença estatisticamente significante entre os níveis de HDL-C dos animais dos três grupos. Conclui que o extrusado de amaranto possui efeito benéfico na reduçäo do colesterol plasmático total, VLDL-colesterol, triglicerídios e LDL-colesterol de coelhos hipercolesterolêmicos quando comparado com uma dieta controle