Descreve e analisa uma populaçäo de mulheres segundo condiçöes sócio-econômicas, percepçäo de problemas de saúde, procura por cuidado em saúde e experiências com os serviços de saúde, bem como, crenças e atitudes sobre a prática da prevençäo em saúde. A populaçäo transversal foi composta por 654 mulheres na faixa etária entre 10 e 65 anos que habitavam uma área selecionada de Londrina, Paraná, Brasil. O acesso às informaçöes de caráter subjetivo como percepçöes, crenças e valores, que compöem, junto com variáveis biológicas e sócio-econômicas, o quadro de ser e estar sadio ou doente entre os indivíduos ou populaçöes, encontrou subsídios para sua análise, a partir dos métodos e técnicas propostos pela Teoria da Cogniçäo Social. A renda familiar concretizou-se em uma barreira real no processo de procura por cuidado e para a prática de atitudes positivas em saúde, determinando desigualdades em saúde