Com base na documentaçäo encontrada na Academia de Ciências de Lisboa, juntamente com o relato de viajantes e colonizadores, trata, inicialmente, das plantas como o insumo, a matéria-prima dos remédios setecentistas. Aborda em seguida os boticários, que tinham a incumbência oficial de preparar os medicamentos no Brasil, suas oficinas e medicinas secretas. Aborda também as boticas como um espaço que näo se reduzia ao preparo dos medicamentos, constituindo-se como lugar de "sociabilidades e rumores". Discute, finalmente, através dos medicamentos secretos, a "subversäo ao espírito das Luzes" imperante na arte de curar as doenças.