Com a finalidade de estudar o efeito quimioterápico em autotransplante esplênico em ratos, utilizou-se a ciclofosfamida (CTX) como agente químíco. Investigou-se o efeito da droga em baço autotransplantado e as possíveis alterações da arquitetura esplênica transplantada na vigência de tratamento por agente imunomodulador. Foram utilizados 30 ratos adultos albinos Wistar. Os animais foram divididos em três grupos de 10 ratos cada um, denominados grupos A, B e C. Estes foram submetidos à laparotomia mediana, seguida de esplenectomia total e autotransplante de um fragmento de parênquima esplênico correspondente a um terço do peso total do órgão no omento maior. O grupo A foi chamado Controle; o grupo B recebeu dose única de CTX no 28' dia; e o grupo C recebeu duas doses de CTX, sendo a primeira no 28' dia e a segunda, no 30' dia. A reoperação dos animais foi realizada no 30' dia de pós-operatório, analisando-se a evolução pós-operatória e os achados da revisão da cavidade abdominal: localização, identificação, comprimento, cor e aderência do implante. Também foi feito o estudo microscópico dos constituintes celulares da arquitetura esplênica, levando-se em consideração a fibrose, a hemossiderina e a necrose do fragmento esplênico implantado. Os resultados obtidos nesses estudos preliminares permitiram observar que não ocorreram modificações nos constituintes celulares do baço dos grupos A - Controle e B, que recebeu dose única de CTX. No grupo C, que recebeu duas doses de CTX, houve alteração importante na polpa branca, bem como diminuição variável de linfócitos capsulares após a administração da última dose, ocasionando danos teciduais acentuados na textura esplênica transplantada