Pneumatização do seio esfenoidal de adultos e sua relação com o trajeto da artéria carótida interna: avaliação pela ressonância magnética
Publication year: 1999
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:
O presente trabalho avaliou, pela ressonância magnética, a pneumatizaçao do seio esfenoidal de adultos e sua relaçao com o trajeto da artéria carótida interna. O seio esfenoidal é de importância anatômica e cirúrgica, sendo circundado por diversas estruturas nobres como a artéria carótida interna, a hipófise, o seio cavernoso, o lobo frontal, a meninge, o nervo óptico e outros pares cranianos. Foram estudadas 300 ressonâncias magnéticas de crânio, de indivíduos adultos, realizadas no Departamento de Diagnóstico por Imagem da Universidade Federal de Sao Paulo, no período de agosto de 1993 a fevereiro de 1998. Todos os exames eram normais do ponto de vista de patologia neurológica e foram submetidos a análise estatística. Classificamos o seio esfenoidal de adultos, em relaçao à sua pneumatizaçao em 6 tipos, com as seguintes incidências: apneumatizado (O,33 por cento ), conchal (O,33 por cento ), pré-selar (5,00 por cento ), semi-selar (22,33 por cento ), selar (41,57 por cento ) e pós-selar (30,33 por cento ). Os seios apneumatizado, conchal, pré-selar e semi-selar relacionaram-se com a artéria carótida interna, significantemente, sem que ocorresse saliência da artéria em seus segmentos petrosos vertical e horizontal, pré-cavernoso e supra-clinoídeo, para o interior do seio. Nunca observamos sinais que sugerissem deiscência da artéria carótida interna nestes seios. Os seios selar e pós-selar nao apresentaram, significantemente, saliência dos segmentos petrosos vertical e horizontal e do supra-clinoídeo da artéria carótida interna. Entretanto, os segmentos précavernoso e cavernoso apresentaram saliência para a cavidade sinusal, com significância. Observamos sinais sugestivos de deiscência da artéria carótida interna em 3,20 por cento dos seios selares e 7,69 por cento dos seios pós-selares