Realizou-se estudo de consumo de alimentos fontes de ferro hemínico e näo hemínico, além de fatores inibidores da absorçao de ferro, conjuntamente com análise antropometrica e dos valores de hemoglobinas 414 crianças menores de 5 anos de creches municipais de Niterói, RJ. Foi constatada prevalência de 36,8 por cento de anemia sendo a maior Prevalência entre as crianças menores de 24 meses. Crianças anêmicas apresentaram menores valores médios de relaçao peso/idade, Peso/estatura e estatura/idade, expressos em Z escore e os valores de hemoglobina apresentaram relaçao Positiva significante com a idade. Foi encontrada inadequaçao dietética de energia, ferro, vitamina A e vitamina C, independente da condiçao nutricional de ferro. Nao foi verificada diferença estatisticamente significante entre as médias de consumo diário de ferro total e da freqüência de consumo de alimentos fontes de ferro heme e nao heme entre anêmicos e nao anêmicos. No entanto, a freqüência de consumo de alimentos que comprometem a biodisponibilidade de ferro destacou-se como o principal fator dietético para a Prevalência de anemia encontrada na clientela estudada. Esforços devem ser dedicados ao combate da anemia na infância, com ênfase em intervençoes de natureza alimentar, tendo em vista o papel da dieta como principal fator determinante desta carência nutricional