O objetivo deste estudo foi comparar os resultados precoces entre anastomoses colorretais realizadas com anel biofragmentável e com grampeador, após irradiação pélvica pré-operatória com raios gama em dose única com 500 cGy. Foram utilizados 40 cães beagle, divididos em dois grupos de 20 animais,, submetidos ou não à irradiação gama pré-operatória, denominados grupos teste (II) e controle (I), respectivamente. Foram divididos, ainda, em dois subgrupos de dez animais, sendo denominado A o grupo em que se utilizou o anel biofragmentável e B no qual se empregou o grampeador. Os animais foram submetidos à secção completa do intestino grosso ao nível da junção retossigmoídea, e a reconstrução do trânsito intestinal foi feita por uma das técnicas propostas após sorteio simples. Os animais foram sacrificados no sétimo dia de pós-operatório, e ocorreram dois óbitos antes da reoperação, sendo um em animal do grupo controle, por ruptura da anastomose realizada com anel biofragmentável, após migração do anel e obstrução intestinal distal, e outro, por peritonite generalizada ocorrida em animal do grupo teste em que a anastomose foi realizada com grampeador. Aderências e infecções de parede incidiram similarmente em todos os animais. A análise histológica convencional e a análise morfométrica, realizada por estudo computadorizado das áreas de cicatrização anastomótica, mostraram comportamento análogo entre os grupos e subgrupos estudados. Concluiu-se que os resultados precoces das duas técnicas anastomóticas empregadas foram semelhantes nas condições de risco estudadas