Vias e mecanismos neurais envolvidos nos ajustes cardiovasculares induzidos pela expansäo de volume em ratos
Publication year: 1999
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:
A manutenção do volume e da composição do líquido extracelular (LEC) dentre de limites estreitos é essencial para a homeostasia celular. Variações no volume do LEC e de sua composição são rapidamente detectados pelo sistema nervoso central (SNC) através de sinais provenientes dos osmorreceptores centrais e periféricos, concentração plasmática de hormônios circulantes, e pelos barorreceptores e receptores cardiopulmonares. A expansão aguda do volume circulante produz respostas neurais, renais, cardiovasculares e hormonais, que tem como objetivo aumentar a diurese e natriurese até que os níveis basais do LEC sejam restabelecidos. Neste estudo, nos propusemos a determinar: 1. as vias aderentes envolvidas nas respostas cardiovasculares à expansão de volume (EV); 2. as vias centrais e os mecanismos envolvidos nestas respostas. Ratos Wistar machos (280-320 g) foram anestesiados com uretana iv (1.2 g/kg, iv) após indução com halotana (2 por cento em 1OO por cento de 02). Catéteres foram inseridos em ambas veias femorais e na artéria femoral esquerda para administração de drogas, VE e medidas de pressão arterial média (MAP), respectivamente. Sondas foram posicionadas ao redor da artéria renal esquerda e da aorta abdominal inferior para o registro do fluxo sanguíneo renal (FR) e dos membros posteriores (FMP), respectivamente. O FR e o FMP foram medidos por fluxometria Doppler e expresso como percentagem do basal. A condutância vascular relativa (CR e CMP) foi calculada com a razão variação Doppler e MAP e expressas como percentagem do basal. A EV foi realizada pela infusão de Ficoll 4 por cento (Pharmacia), 1 por cento do peso corporal a O,4 mL/min. MAP, freqüência cardíaca (FC), e os fluxos renal e dos membros posteriores e as condutâncias vasculares foram registradas por 60 min após o início da EV.