Estilos de inguagem como facilitadores da memória

Publication year: 1999
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:

A diversidade entre o discurso instrucional e os atraentes recursos tecnoiógicos, atualmente à disposição da criança, priorizam a busca de estratégia discursivas que facilitem a prática escolar. Esta realidade leva-nos observar linguagem na sua função pragmática, como veículo da informação e interação escolar. Para investigar esta questão, realizei uma pesquisa, cujo objetivo verificar a funcionalidade da memória de trabalho no papel de mediadora entre estilos lingüísticos e aprendizagem escolar. A amostra analisada foi retirada do reconto da história "0 urubu e as pombas", a partir de quatro técnica lingüísticas diferentes. Para a comprovação dos dados foi utilizado o Modelo d Gramática de História, de MANDLER & JOHNSON (l977) e o Modelo d Eficiência na Transmissão do Significado, de LABOV (l972). A análise do resultados permitiu inferir que, em crianças de terceira série do Primeiro Grau que saibam ler, o estilo lingüística que mais favorece a memorização é a leitura oral e o reconto, ambos pela criança. O segundo estilo é a leitura silenciosa reconto, também pela própria criança. O estílo lingüística que menos favorece memorização é a leitura oral, realizada pelo entrevistador e o reconto pela criança. Além disso, os resultados revelaram, de acordo com vários autores consultados, que os testes de memória, através da leitura de histórias, fornecem melhores resultados do que através de testes de dígitos e de relação de palavras. Portanto, o reconto de história é um forte indicador da expressão da linguagem, podendo significar também uma fonte promissora de recursos para novas pesquisas

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