Os autores estudaram a marcha de quatorze pacientes com Amputações unilaterais parciais do pé, Chopart e transmetatarsiana, @3través do baropodômetro F-Scanâ, para determinar o tempo de apoio, a distribuição do pico de pressão máxima, o impulso vertical, a velocidade e a trajetória do baricentro (COP), nas situações descalço, com palmilha plana e com prótese de Chopart. A análise dos resultados demonstrou que o tempo total do passo do lado amputado, nos dois grupos, é menor do que o dos pés normais nas condições descalço, com palmilha e com prótese. A utilização de palmilhas não produz alterações do tempo de duração dos passos e o uso de próteses aumenta significantemente o tempo de duração do passo, tanto para os pés amputados quanto para os pés normais. OS picos de pressão máxima nos pés amputados são, em média, superiores aos dos pés normais nos dois grupos de pacientes nas três situações estudadas. O uso de palmilhas e próteses reduz significantemente os níveis de pressão máxima, tanto nos pés normais quanto nos pés amputados, sendo a intensidade desta redução proporcional à rigidez imposta pelo equipamento utilizado. A localização dos picos de pressão máxima variável nos pés i normais e amputados, e pode ser modificada na dependência do tipo de órtese ou prótese utilizada, tanto nos pés normais quanto nos amputados. O impulso vertical do solo é menor no lado amputado de ambos os grupos estudados com relação ao lado normal; no entanto, é constantemente maior na amputação do tipo Chopart do que na transmetatarsiana. A velocidade de deslocamento do baricentro no retropé dos pacientes amputados, nos dois grupos, é menor do que a observada nos pés normais e não varia com a utilização das órteses e próteses estudadas. Os pés normais dos pacientes dos dois grupos, apresentam alterações funcionais importantes manifestadas por desvios das velocidades normais do baricentro no retro, médio e antepé