Biossólido: processo de reduçäo adicional de patógenos com a utilizaçäo de energia solar

Publication year: 2000
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde ambiental to obtain the academic title of Mestre. Leader:

Apresenta levantamento bibliográfico das fases envolvidas no tratamento de esgotos sanitários, caracterizando o biossólido produzido, seus principais compostos, processos de desidrataçäo, formas de disposiçäo e o uso agrícola. Experimentalmente, apresenta os resultados de dois processos de desinfecçäo ou desinfestaçäo a partir do uso de Energia Solar. As técnicas consistem em reduzir o número de organismos patogênicos presentes no biossólido, coliformes totais, E. colli, helmintos, protozoários, com a utilizaçäo de energia solar. Para tanto, o biossólido foi exposto aos raios solares, através da técnica Solarizaçäo (Katan, 1991), empregando-se cobertura de filme plástico transparente, e técnica de Coletor Solar (Ghini, 1991, 93 e 97), o qual é composto de tubos de ferro galvanizado ou alumínio que permitem a elevaçäo da temperatura, a partir de sua exposiçäo à energia solar. O Coletor Solar é indicado para pequenas unidades. Foram obtidos valores de temperatura acima de 50§C, favorecendo a desinfecçäo do biossólido, mas apresenta certas dificuldades operacionais. Com a técnica de Solarizaçäo, foram obtidos resultados de reduçäo para coliformes e E. colli de até 99,99 por cento, caracterizando-o como de classe A, para profundidades menores ou iguais a 0,10 m e tempo de exposiçäo de 15 dias. Para ovos de helmintos e cistos de protozoários foram verificadas reduçöes maiores que 80 por cento

More related