Comparou-se a hístomorfometria das vilosidades e das células caliciformes da mucosa de segmentos ileais exclusos, suturados à pele ou incorporados à bexiga urinária de ratas. Foram utilizadas 48 ratas de Wistar da linhagem OUTB EPM-1, com aproximadamente 200 gramas, divididas em 24 animais para cada operação, subdivididos em subgrupos de 12 animais, analisados nos tempos de 4 semanas (TI) e 12 semanas (T2). No tempo zero (TO) de cada operação, um segmento ileal de 1,0 cm, foi retirado de cada animal, para controle (SC). Na ileocistoplastia (SIC) e ileocutaneostomia (SIE), após TI e T2, eram retirados para análise, os respectivos segmentos ileais desfuncionalizados, que após impregnados pelo Líquido de Boüin, eram processados com os controles, até coloração pela H.E. e A.B.(pH 2,5) O.G., para microscopia óptica.

Os resultados das variáveis dependentes:

número e altura das vilosidades e número das células caliciformes ileais, eram avaliados por testes não paramétricos ((x < O,05). Há aumento progressivo das células calicifonnes ileais até 12 semanas na SIC e diminuição na SIE ((x < O,05). Quanto ao número médio das vilosidades ileais, e a média das suas alturas, há redução na SIC (TI), e na SIE (TI), e redução mais acentuada na SIE (T2), comparada à SIC (T2) ((x < O,05). As alterações que ocorrem na mucosa ileal, quando em contato com a urina, não se devem apenas à desfuncionalização