Análise quantitativa da atividade elétrica cerebral durante estimulaçäo cognitiva de pacientes epiléticos

Publication year: 2000
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Neste trabalho, 30 indivíduos adultos (20 indivíduos epilépticos e 10 não epilépticos) foram submetidos a estimulações cognitivas durante a captação dos ritmos elétricos cerebrais. O grupo estudo foi constituído por 10 homens e 10 mulheres portadores de epilepsia temporal parcial, sem lesão orgânica subjacente demonstrável. O grupo controle constou de 5 homens e 5 mulheres sem história de doença neurológica prévia ou atual. Contudo, os indivíduos do grupo epiléptico e do grupo controle foram controles de si mesmos, uma vez que avaliamos os traçados do eletrencefalograma antes e durante a estimulação. As estimulações foram compostas por testes dicótico verbal, cálculos matemáticos, e audição de canto gregoriano. As amostras do traçado eletrencefalográfico, captado durante as estimulações, foram analisadas e comparadas com a atividade elétrica cerebral de base, com o objetivo de estudarmos a relação entre a estimulação cognitiva e a análise especial da freqüência dos ritmos cerebrais.

A atividade elétrica cerebral foi registrada em um eletrencefalógrafo digital e foi avaliado o parâmetro:

freqüência dominante (Hz), para todas as faixas clássicas de freqüência (delta, teta, alfa, beta 1, beta 2 e beta 3), sendo que os resultados significantes foram aqueles relacionados às freqüências alfa e beta1. No Grupo Controle Masculino, durante as estimulações, houve um, aumento da freqüência alfa em todos as regiões cerebrais analisadas, enquanto no Grupo Controle Feminino houve uma diminuição da mesma freqüência em todas as regiões estudadas. No Grupo Controle Masculino, durante a audição do Canto Gregoriano, houve uma diminuição da freqüência beta l em todos as regiões cerebrais analisadas, enquanto no Grupo Controle Feminino, houve um aumento da mesma freqüência beta 1. No Grupo Epiléptico Esquerdo Masculino, durante a audição do Canto Gregoriano, houve uma tendência à diminuição da freqüência alfa, diferente do que ocorreu com o Grupo Controle Masculino. Durante o Cálculo Matemático, o Grupo Epiléptico Esquerdo comportou-se como o Grupo Controle Masculino. O Grupo Epilético Direito Masculino, durante o Teste Dicótico, a audição do Canto Gregoriano e o Cálculo Matemático, comportou-se como o Grupo Controle Masculino, com aumento da freqüência alfa. No Grupo Epilético Esquerdo Feminino, durante o Teste Dicótico, houve uma tendência à diminuição da freqüência alfa e, o Canto Gregoriano, houve uma tendência ao aumento da freqüência beta 1 ...(au)

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