Mortalidade de adolescentes e jovens no município de Maringá/PR: magnitude e tendências

Publication year: 2000
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Säo Paulo. Faculdade de Saúde Pública. Departamento de Saúde Materno-Infantil to obtain the academic title of Mestre. Leader:

Objetivos:

Traça o perfil epidemiológico da mortalidade de adolescentes e jovens (10 a 24 anos) no município de Maringá, Paraná, no período de 1979 a 1998, descrevendo a sua magnitude e sua tendência mediante a mortalidade proporcional e coeficientes de mortalidade segundo idade, sexo, estado civil, grau de instruçäo, ocupaçäo, local de ocorrência e causa básica do óbito.

Método:

Foram trabalhados dados secundários de mortalidade através do Sistema de Informaçäo sobre Mortalidade do Ministério da Saúde - SIM/MS e também de populaçäo mediante tabulaçäo especial do Núcleo de Populaçäo da Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP/NEPO. Agruparam-se os anos em triênios para minimizar os problemas de flutuaçäo de taxas devidos a pequenos números de óbitos.

Resultados:

De maneira geral, a mortalidade de pessoas jovens em Maringá mostrou perfil semelhante ao brasileiro, atingindo mais drasticamente jovens adultos (20 a 24 anos), do sexo masculino (em torno de 70 por cento) e causados por acidentes e violências. A mortalidade de homens se mostrou sempre 2 a 3 vezes maior do que a de mulheres. As causas predominantes de óbitos de pessoas jovens foram as externas e, as causas de óbitos naturais que se mostraram mais incidentes nessa faixa etária foram as "neoplasias" e as "doenças do aparelho circulatório". Os óbitos devidos a AIDS/SIDA ocorreram predominantemente em jovens adultos do sexo masculino.

Conclusöes:

Apesar da tendência dos coeficientes de mortalidade de adolescentes e jovens residentes em Maringá ter sido semelhante à brasileira, estes se apresentaram mais baixos do que os brasileiros. Acredita-se que estes óbitos por causas näo naturais säo, em grande parte, suscetíveis de prevençäo. Neste sentido, há necessidade de que, enquanto adultos, pais, responsáveis, profissionais, gestores das mais diversas instâncias, e mesmo os próprio jovens, sejam sensíveis à compreensäo das peculiaridades de vida, de saúde, do adoecer e do morrer do adolescente e do jovem. Assim sendo, poder-se-á planejar, implementar e avaliar açöes de apoio a essa populaçäo jovem, e de prevençäo de eventos que propiciem a expirar de uma vida

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