Estuda as características do uso do enfoque de risco no processo de desenvolvimento do Programa de Vigilância do Recém-Nascido de Risco, de Santos, buscando evidenciar a dinâmica de avaliações e modificações ao longo de um período (1991 a 1996), sendo baseado em relatórios produzidos periodicamente pela equipe de coordenação do programa. Tendo como base o banco de dados das fichas de critérios de risco e das Declarações de Óbito, coletadas e digitadas pelo programa, estuda uma coorte de crianças nascidas em 1997 e 1998, de mães residentes no município, e verifica em que medida os critérios de risco adotados a partir da última modificação (1995), apresentam risco relativo estatisticamente significante para a mortalidade neonatal e infantil tardia. Os resultados encontrados revelaram que, ao mesmo tempo que o programa foi capaz de desenvolver novas ações visando a enfrentar o problema, como a vigilância da internação hospitalar da criança menor de um ano, entre outras, por outro lado, necessita retomar questões fundamentais para atingir seus objetivos. Sugere a revisão da lista de critérios adotada, o resgate junto aos profissionais da rede as diretrizes do programa para o acompanhamento das crianças, dentre outras sugestões, sabendo que tudo isso só será possível com vontade política, determinação e compromisso com a defesa da vida das crianças