A adaptação permeia todas as fases da vida como mecanismo de enfrentamento do homem para se adequar à forma de viver. Objetivando conhecer as circunstâncias adaptativas de vida do ostomizado no seu domicílio, utilizei o Modelo de Callista Roy, por tratar-se de uma estrutura apropriada para a enfermagem. O estudo descritivo foi realizado sob a Análise de Conteúdo de BARDIN (1977), buscando as respostas da adaptação, baseadas nos estímulos internos e externos. Ao categorizar as falas determinantes dos estímulos focais, contextuais e residuais, observei o predomínio de respostas que revelam uma inadaptabilidade das pessoas entrevistadas. Outras falas indicam que elas estão aos poucos se acostumando à atual condição de vida, não necessitando de ajuda para autocuidado, embora, no início, precisem de orientações técnicas de profissionais da saúde, sempre apoiadas pela família. A preservação da esperança de um dia fechar a ostomia torna-se uma meta desejada para essas pessoas