Estudo clínico, resistência e polimorfismo parasitário na malária pelo Plasmodium vivax, em Manaus-AM

Publication year: 2000
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade de Brasília. Departamento de Medicina Tropical to obtain the academic title of Doutor. Leader:

Realizamos este estudo na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, no período de junho de 1997 a julho de 1999, com a finalidade de avaliar o comportamento do P. vivax quanto às repercussões clínicas, mudanças da resposta terapêutica à cloroquina e primaquina e verificar a presença das variantes VK210 e VK247 no Estado do Amazonas, correlacionando-as com as manifestações clínicas e complicações e comparar a sensibilidade diagnóstica da gota espessa, QBC e PCR. Foram estudados 426 pacientes com malária pelo P. vivax, sendo 351 ambulatorialmente e 75 internados. Os doentes tratados em regime de internação apresentaram complicações com maior frequência e intensidade. A principal complicação verificada foi a plaquetopenia. A normalização da contagem das plaquetas em 84,6 por cento dos pacientes ocorreu em D5 da terapêutica para malária. A anemia foi outra complicação hematológica encontrada com maior freqüência e gravidade nos pacientes da enfermaria, sendo mais comum nas crianças e gestantes. Nos métodos da gota espessa e QBC R para diagnóstico dos pacientes, o QBC R apresentou melhor positividade nas baixas parasitemias, não havendo divergência quanto à espécie parasitária. Quando comparamos a gota espessa e QBC R com a PCR, encontramos 15,1 por cento de infecção mista, embora não visualizada pelos métodos da microscopia ótica, e o P. malariae correspondeu a 10,9 por cento destes diagnósticos, apontando a presença deste plasmódico em pacientes do Estado do Amazonas também não diagnosticados pela microscopia óptica

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