Avaliaçäo da pressäo arterial sistólica durante teste ergométrico após transplante cardíaco: relaçäo com aspectos clínicos e resultados da ecocardiografia sob estresse pela dobutamina

Publication year: 2001
Theses and dissertations in Portugués presented to the Universidade Federal de Säo Paulo. Escola Paulista de Medicina. Curso de Medicina to obtain the academic title of Doutor. Leader:

O transplante cardíaco elevou a sobrevida e melhorou, consideravelmente, a qualidade de vida de pacientes com insuficiência cardíaca terminal. Após transplante cardíaco, a capacidade aeróbia, em exercício submáximo, é semelhante à de indivíduos normais, porém está reduzida no pico do exercício, devido a fatores centrais e periféricos. A avaliaçao desses pacientes, revela que a pressao arterial sistólica nao se eleva de modo satisfatório, durante o exercício. O objetivo deste estudo foi verificar a relaçao do incremento de pressao arterial sistólica durante o teste ergométrico com os aspectos clínicos, resultados da ecocardiografia sob estresse e teste ergométrico. Estudou-se 45 transplantados, com idade média de 49,04 ñ 10,19 anos e tempo médio de transplante de 40,91 ñ 27,46 meses. Os exames foram realizados sem intercorrências. O incremento da pressao arterial sistólica durante o teste ergométrico e as variáveis tempo de transplante, tempo de isquemia do enxerto, antecedentes de episódios de rejeiçao, dose de diltiazem, consumo de oxigênio, fraçao de ejeçao e índice de contratilidade segmentar nao se correlacionaram, quando analisadas individualmente através do coeficiente de correlaçao de Pearson, e conjuntamente, utilizando a regressao linear múltipla. A separaçao da casuística em grupo com resposta normal (Grupo I) e com resposta anormal (Gripo II), nao evidenciou diferenças significativas entre os grupos. Assim a reduçao do incremento da pressao arterial sistólica durante o teste ergométrico nao parece estar associada à alteraçoes do desempenho sistólico do ventrículo esquerdo, à capacidade aeróbia e às variáveis clínicas, tempo de transplante, tempo de isquemia do enxerto, antecedentes de episódios de rejeiçao e dose de diltiazem

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