Baseia-se no Projeto Áridas. Discorre sobre mudanças no mercado de trabalho, reestruturação produtiva, consequências para o emprego no Brasil e no Nordeste e a heterogeneidade da região e seu mercado de trabalho. Defende que a estratégia de geração de emprego e renda deve envolver um conjunto de ações, políticas e programas ao invés de uma política única de emprego. Mostra a necessidade de se levar em conta as peculiaridades da região e as especificidades de seus subespaços internos.

Destaca a importância de três condicões para uma estratégia eficaz:

a universalização da educaçao básica e outros investimentos em educação e formação profissional; a criação e consolidação do Sistema Público de Emprego; e investimentos públicos em infra-estrutura social e econômica.

Divide a estratégia em:

investimentos públicos e privados; programas de geração de emprego e renda, ações específicas voltadas para certas áreas; e outras ações que incluem o desenvolvimento municipal, políticas asseguradoras de direitos sociais e programas de emergência. Observa que a estratégia proposta precisa começar a ser posta em prática na busca da superação do desemprego, da sub-remuneração e da pobreza no Nordeste.