Estimativas das famílias potenciais beneficiárias de programas de assentamentos rurais no Brasil

Publication year: 2000

Relata que há grande divergência, na literatura, sobre as famílias a serem beneficiadas por programas de política agrária no Brasil.

Percebe que há uma convergência de que três grupos de famílias são prioritários:

os de trabalhadores assalariados sem-terra, os de trabalhadores com acesso precário à terra, tais como os parceiros, arrendatários e posseiros, e os de proprietários-minifundistas que ocupam áreas abaixo do mínimo necessário para garantir a sobrevivência da família. Procura estimar o número potencial para cada um desses subgrupos de família, tendo o cuidado de identificar as diferenças conceituais entre as duas fontes e suas implicações. Relata que os resultados mostram que o público potencial beneficiário de ações fundiárias no Brasil varia em um intervalo entre 3,1 milhões e 6,4 milhões de famílias, o que depende da fonte e dos critérios utilizados. Observa que a maioria dessas famílias reside na região Nordeste, seguida pelas regiões Sudeste e Sul.

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